A historia é muito
antiga, mas não menos curiosa.
Algumas tribos africanas utilizam um engenhoso método para
capturar macacos. Como estes são muito espertos e vivem saltando
nos galhos mais altos das árvores, os nativos desenvolveram o
seguinte sistema:
1) Pegam uma cumbuca de boca estreita;
2) Em seguida, amarram-na ao tronco de uma árvore freqüentada
por macacos, afastam-se e esperam.
3) Após isso um macaco curioso desce;
4) Enfia a mão. Apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é
muito estreita, ele não consegue retirar a banana.
Surge um dilema: se largar a banana sua mão sai e ele pode ir
embora livremente; caso contrário, continua preso na armadilha.
Depois de um tempo, os nativos voltam e, tranqüilamente,
capturam os macacos que teimosamente se recusam a largar as
bananas. O final é meio trágico, pois os macacos são capturados
para servirem de alimento.
Você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez dos
macacos, não é? Afinal, basta largar a banana e ficar livre do
destino de ir para a panela.
Fácil demais...
O detalhe deve estar na importância exagerada que o macaco
atribui à banana. Ela já está ali, na sua mão... Parece ser uma
insanidade largá-la. Essa história é engraçada, porque muitas
vezes, fazemos exatamente como os macacos.
Você nunca conheceu alguém que está totalmente insatisfeito com
o emprego, mas insiste em permanecer mesmo sabendo que está
cultivando um infarto? Ou alguém que não está satisfeito com o
que faz, e ainda assim faz apenas pelo dinheiro? Os casais com
relacionamentos completamente deteriorados, que permanecem
sofrendo, sem amor e compreensão? Ou pessoas infelizes por causa
de decisões antigas, que adiam um novo caminho que poderia
trazer de volta a alegria de viver?
A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana – que
apesar de estar na nossa mão, pode levar-nos direto a panela.
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